13 junho, 2006

 

157. Mercado de Alfaiates










Na região existem vários mercados sendo um dos principais o Mercado de Alfaiates. Acontece todas as segundas Quintas-feiras de cada mês e tem origens medievais. Realiza-se à volta do castelo por onde proliferam algumas bancadas rústicas de granito e alguns telheiros, estendendo-se também a algumas das ruas de Alfaiates.
É dos mercados a que os forcalhenses mais concorrem e nas fotografias que se seguem lá se encontram alguns.















































OJ

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Comments:
As feiras e mercados, sao sem duvida o pouco que ainda resta, do modo de comercializar de outros tempos e, tem tendencia a desaparecer, ja se nao nota a afluencia de tempos nao tao remotos. Isso tem tambem muito que ver, com a desertificacao do nosso interior e a proliferacao das grandes areas comerciais.

Como dizia o nosso maior poeta "Mudam-se os tempos mudam-se as vontades".

Um abraco beirao.
 
Lembro-me de ir várias vezes ao mercado de Alfaiates de burra, de bicicleta e mais tarde de camioneta.
Além das mercadorias vendidas junto ao castelo havia junto à ribeira o mercado do gado bovino e suíno.
Vendiam-se e trocavam-se também equideos, sobretudo burros, negócio onde os ciganos dominavam.
O meu pai chegou a levar vitelos, carregados no carro de bois, ou atados a uma burra para venda nesse mercado. Certa vez aconteceu que um dos vitelos que foi no carro de bois no dia seguinte foi ter a casa novamente.
É curioso como é que ele conseguiu orientar-se e percorrer de volta os cerca de 10/12 km que distam de Alfaiates aos Forcalhos...
Enfim, outros tempos....
Aquele abraço
 
Hoje nos mercados e feiras a grande maioria dos feirantes são ciganos, marroquinos, indianos e chineses. Não sei se por aí também é igual.
Afinal hoje consegui comentar algo. Já tenho tido vontade de efectuar comentários mas a caixa dos mesmos demora uma eternidade a abrir que perco a vontade, mas vá lá, consegui

Abraço

Joaquim Baptista
 
Al Cardoso, realmente muita coisa vai mudando. Lamentavelmente só a desertificação do interior é que se vai mantendo.

Fernando, já não tive o privilégio de conhecer o mercado dessa forma.
Para esse mercado do gado seguiu a Galharda que foi notícia no post 92. Homenagem à Galharda e à Quina.

Joaquim, os ciganos sempre fizeram parte dos mercados. Creio que isso já é intrínseco na nossa cultura. Quanto aos outros (marroquinos, chineses,...) são sinais dos tempos... Contudo, eu não os tenho visto neste mercado, embora também são poucas as vezes que lá vou.
Em relação ao tempo de abertura da janela dos comentários também sofro do mesmo problema nos vários blogues que visito. Mas o que mais me enerva é quando o comentário está feito e damos ordem para publicar e, por obra de não sei o quê, surge um erro ou uma quebra de ligação. O comentário não fica publicado e entretanto a inspiração esgotou-se para escrever algo parecido com o que redigira. É por essas, e por outras, que agora escrevo sempre no Word e depois através de um copy e paste dou ordem de publicação. Se o comentário ficar perdido ainda o tenho no Word para um novo copy e paste.
 
Bem pensado OJ
 
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