05 maio, 2007

 

179. Rei de Portugal e da Galiza
















Não se trata do Portugal actual nem da Galiza de hoje. Nem pensem em segundas intenções deste inofensivo "post".
Mas, na verdade, Portugal e a Galiza (o que muitos ignoram) já estiveram unidos, com um rei próprio, que se finou em Alfaiates.
A primeira vez que tive conhecimento do facto foi há muito tempo (com surpresa e depois com pena do desgraçado), através do "Portugal Antigo e Moderno" de Pinho Leal, ao consultar este "Diccionário" sobre as nossas aldeias.















Diz-se aí: "Foi no castelo desta vila que o malvado D. Sancho de Castela fez encerrar seu infeliz irmão, D. Garcia, rei de Portugal e Galiza, em 1071; depois de lhe ter usurpado a herança que seu pai (D. Fernando Magno) lhe tinha dado, que eram aqueles dois reinos: e não contente com isto aqui lhe mandou arrancar os olhos! Neste castelo morreu de desgosto o malfadado principe".


















A que propósito vem esta evocação? – perguntarão.
É simples. Mexendo agora em papéis, encontrei um recorte do "Nordeste" de Alfaiates e Rebolosa, nº 99, de Junho de 1998. Aí o P.e Manuel Botelho faz uma síntese destes acontecimentos terminando com um lindo poema.
Com "a devida vénia" só transcrevemos um pouco: "Nesta vila de Alfaiates veio a falecer o rei Garcia, no dia 22 de Março de 1090, que apesar dos infortúnios recebidos, foi o primeiro e único rei de Galiza e Portugal.
Coube à povoação de Alfaiates a dita de ter assistido aos últimos anos do único rei de Galiza e Portugal – Garcia, filho de Fernando I de Castela e irmão de Afonso VI de Leão e Castela".



















As fotos inseridas são do Castelo de Alfaiates, tiradas em 2005.

CHGJ

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