10 fevereiro, 2006

 

105. Os limites de freguesia dos Forcalhos

O Instituto Geográfico Português mandou para a Câmara Municipal do Sabugal um mapa com os limites da freguesia. A Câmara, por sua vez, mandou-o para a Junta de Freguesia dos Forcalhos para esta se pronunciar.
É incrível como esse mapa se fez!
Aldeia da Ponte invadia o nosso limite, junto à fronteira, ultrapassando o marco numero 611 até ao número 615, para lá da Ermida da Consolação!!! Mas o pior acontecia junto à ribeira e estrada de Aldeia da Ponte que entrava até perto de casas dos Forcalhos!!!
Em compensação dava-nos um canto enorme que não é nosso e pertence a Aldeia Velha!
Há quem nos diga que seguiram os limites definidos pelas Associações de Caça e Pesca! Se é assim – desconhecemos – ainda mal! Se com a Lageosa a diferença não era muita, já com a Aldeia Velha e especialmente com a Aldeia da Ponte era enorme! Quem fez isso procedeu levianamente, para não dizer outra coisa!!!
A nossa matriz predial rústica e a dos vizinhos são recentes e não levantaram problemas quanto aos limites nelas definidos e quanto aos prédios que pertencem a cada uma das freguesias.
Apresentamos os mapas. Para aumentar, clicar nos respectivos mapas:














- De acordo com a matriz predial rústica da nossa freguesia os limites dos Forcalhos são os constantestes deste mapa.















- Mapa enviado pelo Instituto Geográfico Português e que apresenta os limites de forma errónea.















- Os erros dos limites apresentados pelo Instituto Geográfico Português: O roxo corresponde à superfície subtraída aos Forcalhos; O cinza indica a área acrescentada aos limites dos Forcalhos.


O nosso muito obrigado às pessoas que colaboraram: ao José Ramos que andou connosco e tinha acompanhado as pessoas que fizeram as novas matrizes; ao João Alves que calcorreou e sabia, ao pormenor, prédios e confrontações da Consolação e Quinta Nova. O agradecimento estende-se ao Adérito, à Ivone, ao Ismael, e ao senhor Francisco Rasteiro e a outras pessoas que ajudaram e andaram pelo campo.
Só encontrámos duas pessoas que não colaboraram sendo, uma delas, um sujeito ainda novo numa Quinta que foi em tempos do Chorão e agora é dos Casados, para os lados do Valongo. Essa quinta já nas matrizes antigas constava como sendo dos Forcalhos.
Tirante estas excepções, até pessoas que não são dos Forcalhos colaboraram e deram indicações para nós precisas e preciosas. Referimo-nos a pessoas da Lageosa e de Aldeia da Ponte que, no terreno, nos informaram com isenção.
Resta-nos dizer que, a norte, junto à fronteira segundo a Acta de Delimitação entre Portugal e Espanha o marco 611 divide os limites de Aldeia da Ponte e dos Forcalhos coincidindo com o que se extrai da matriz predial rústica e isto para que, nessa parte, não haja dúvidas.

CHGJ

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Comments:
"A César o que é de César" como se ouve dizer por aí...mais nada.
 
Os grandes culpados desta situação são os proprietários. Se os registos das matrizes forem actualizados aquando das partilhas nada disto acontece. É inadmíssivel chegarmos a este ponto.
 
Caro Toino
A culpa não é dos proprietários nem pode ser neste caso. Nas matrizes estão descritos os prédios com as respectivas confrontações. Naqueles que confrontam com as freguesias vizinhas lá vem esse pormenor (exemplo: "Norte, limites da freguesia de...")
Assim sendo, esteja o prédio em nome de quem estiver, a descrição e a confrontação com qualquer freguesia vizinha permanece inalterável.
A actualização do nome dos adquirentes ou sucessores não tem reflexos nos limites das freguesias. Quando muito poderá haver pequenos problemas quando alguém adquirir prédios contiguos, pertencentes a freguesias vizinhas e derrubar paredes ou sinais permanentes que individualizavam os prédios dificultando, no futuro, nessa medida, o apuramento dos limites. Lembramos a história que contámos num dos nossos posts a propósito da mudança da parede da fronteira
 
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