22 dezembro, 2005

 

81. Anunciação















Estamos na época natalícia que no meio rural é intensamente vivido com tradições próprias, carregadas de simbolismo.
Brindamos os nossos amigos e visitantes com um postal da nossa autoria e que serviu de capa do ultimo número do jornal N.F., subordinado ao tema da “Anunciação”, prenúncio do Natal.
Também como prenúncio do natal nos Forcalhos seguem-se uma fotografia, do ano de 1984, com o corte e transporte de carvalhos e dos seus cepos para a fogueira de Natal, no Largo da Fonte, e outra fotografia, do ano de 1974, com cepos de lenha já amontoados e preparados para o fogo do Natal. O fogo é da responsabilidade e preparação dos mordomos do Santo Menino (Menino Jesus).














Na aldeia não havia Pai-Natal. O centro da festa era o Menino Jesus e era ele que punha os presentes (pobres, por vezes um rebuçado) no sapatinho das crianças que, para isso, ficavam junto do lume, que muitíssimas vezes não dispunha de chaminé.
A Ceia de Natal era tradicionalmente batatas com couves e bacalhau. Lembro que nesta altura havia ao longo do ano dias de abstinência que a generalidade das pessoas observava. A tradicional Ceia de Natal com batatas, couves e bacalhau cozidos, tinha o fundamento na abstinência (não se podia comer carne) que então era preceito da igreja para a véspera do dia de Natal, e obedecida pelos cristãos.

CHGJ / OJ

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