28 junho, 2005
4.Arquivo JNF - Há 20 anos
Do jornal n.º 3
É de dizer que a burra dos Forcalhos teve melhor sorte, pelo menos desengatou-se.....
OJ
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Em Janeiro de 1985 era publicado o jornal n.º 3. De lá para cá cerca de 20 anos passaram. Tempo suficiente para uma mudança profunda nos nossos hábitos e costumes visiveis em pequenas coisas do nosso dia a dia como os telemóveis, hoje de uso corrente, e outrora quase impensáveis. Na nossa aldeia também muitas mudanças se foram operando quer a nível de infra-estruturas como na vivencia do quotidiano: A água canalizada chegou às casas acabando com a incómoda ida ao chafariz; os animais de lavoura foram desaparecendo e substituídos por maquinas agrícolas, sendo hoje muito raro ver um animal auxiliar na lavoura; os próprios campos cultivados foram desaparecendo modificando a paisagem envolvente....
Mas há 20 anos ainda havia animais a auxiliar os trabalhos e saía no jornal de 1985 um pequeno e engraçado artigo escrito por Luis Carlos P P Jorge, então com 12 anos, com o título: "Dos mais novos". Transcrevo:
Uma história verdadeira
Um dia de Inverno, perto do Natal, fui aos Forcalhos com o meu pai e por lá estive uma semana. Nessa altura fui com o meu avô, de burra, ao Cabeço Cutelo buscar giestas para queimar. Quando chegámos lá começamos a cortar as giestas e no fim de as cortar carregámos a carroça. Quando estava cheia, a burra não queria andar porque era a subir. De repente a carroça desengatou-se, alça-se e a burra foge. Tivemos uma data de trabalhos para apanhar a burra e atá-la de novo.
Mas há 20 anos ainda havia animais a auxiliar os trabalhos e saía no jornal de 1985 um pequeno e engraçado artigo escrito por Luis Carlos P P Jorge, então com 12 anos, com o título: "Dos mais novos". Transcrevo:
Uma história verdadeira
Um dia de Inverno, perto do Natal, fui aos Forcalhos com o meu pai e por lá estive uma semana. Nessa altura fui com o meu avô, de burra, ao Cabeço Cutelo buscar giestas para queimar. Quando chegámos lá começamos a cortar as giestas e no fim de as cortar carregámos a carroça. Quando estava cheia, a burra não queria andar porque era a subir. De repente a carroça desengatou-se, alça-se e a burra foge. Tivemos uma data de trabalhos para apanhar a burra e atá-la de novo.
A seguir pudemos ter uma viagem para casa sem que a burra se desprendesse outra vez.
É de dizer que a burra dos Forcalhos teve melhor sorte, pelo menos desengatou-se.....
OJ
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